Me cubri entre panos e véus, para esconder-me, de mim, não queria olhar, não queria enchergar, dentro do meu coração, a vida que sempre vivi. Senti mêdo de ver além deste aqui, e nem conto a mim, aquilo que vi. encherguei por tráz dos panos e véus, uma menina que mulher se tornou, e confesso, me decepcionou.Percebi, que nada do quiz vivi, nada do que sonhei, realizei, muito pouco, pouco mesmo concretizei. A vida que vivi ate aqui, foi a vida que papai traçou, depois a que o marido desenhou, que os filhos impuzeram, e eu aceitei. Ah! como hoje eu mudei, ainda não posso dizer que já me libertei, mas meus dias,a partir de agora, quem escreve sou eu, porque sei que posso, aqui narro que ao tirar os panos, os véus, me assustei com a linda mulher que encontrei, querendo viver, cantar, gritar, dizer não ou sim, seja lá como for a canção, eu tomo a decisão. Não vou amealhar mais dores nem rancores, quero conhecer outros amores, redescobri que ainda sou fêmea, e não apenas espôsa, mãe, filha, nada,ninguém. Sou plena, inteira, posso ser sedução, posso despertar corações, que posso romper regras e padrões, sem mudar meus valores, aqueles que sempre foram meus, apenas estavam escondidos, nestes panos e véus que arranquei, rasguei, queimei, e pra terminar e nada deles sobrar, as cinzas juntei, e ao mar lancei.
DOS PANOS QUE ME CUBRO
HOJE ME DESNUDO
ARRANCO-OS ME REVELANDO
UMA FÊMEA SE REVENDO, SEM MÁSCARAS NEM VÉUS.
MINHA NUDEZ É AGORA TOTAL
E SE ISSO ,A ALGUEM CAUSAR MAL
QUE SE CUBRAM DE PANOS E FALSA MORAL
EU SOU UMA PESSOA REAL, GENIAL.
AS CINZAS DOS PANOS E VÉUS
QUE O MAR ENGOLIU
LEVE TAMBEM, BEM PRO FUNDO
MEU ANTIGO MUNDO.
SOU UMA NOVA MULHER
QUE SENTIU O NOVO SABOR
QUE SE FUNDIU NO MÉL E NO CÉU
LIBERTA ESTOU DAS AMARRAS, E TAMBEM DOS VÉUS.
Cristal amor 29/08/2007
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